Eu cresci sozinha,
Dentro do quarto borrado por livros.
Cada vão do teto batia o clarão do dia.
Comparei o amor com a divina leitura,
Idealizei o amplo aspecto inocente.
Não deixei de chorar no banheiro sujo,
lamentavelmente por não ter vivido.
Escutei as mais doces canções de amor,
Deixei de amar quando acreditei que era real te querer.
Fugi para o campo, encontrei com o vento.
Em meia multidão escrevi teu nome no chão.
Voltei a se encontrar dentro do quarto,
Na prisão das palavras e no mal cheiro desses livros velhos.
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