terça-feira, 28 de agosto de 2012

Deus, eu te escolhi

Deus, quero te exaltar.
Que amor imenso você me dá.
Quantos lugares passei,
todos eles, escuros e longos.
Escrava da vida, deste mundo.
Tantas lágrimas derramei,
E o inimigo brincou comigo.
Com tombos calejados de pouca vida passada.
Caminhar sobre a areia ,
Desenhar sua cova,
Sentir cada espinho soltar teu calcanhar .
Se lançar, e matar sua carne.
Morrer nas vontades,
Jogar o velho, preencher o vazio.
E bem dizer o nome do Senhor,
Me ressuscitou , hoje vivo teu Amor.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Desci pelo degrau

Tropecei pelo degrau da vida,
Cai no penhasco de espinhos,
Deparei num labirinto sem saída.
Fiquei na escuridão, dia e noite.
Um tolo bilhete deixei  na comoda .
Ofendi-te, pela minha fraqueza.
Do teu amor eu tenho certeza.,
Das nossas juras de Amor.
Esse vestido preto, que me veste bem.
Fiz sorrir teus lábios.
O degrau que conquistei, desperdicei.
Sem mais um olhar, meu licídeo vazio.
É um momento de calma,
De entrega,
De procura,
De perdão,
No silêncio da pele, na aforia absoluta.
Do céu , o anjo nos procura,
A pele se refaz no susto.
Nossos seres tocados, perdoados.
O sangue volta jorrar,
Reacende a brasa, vai no fundo da alma.
A cruz é o limite.