segunda-feira, 18 de março de 2013

Amor e Poesia

Aquela pessoa que nunca deixou de ser,
Aquela pessoa que nunca deixou de idealizar,
Aquele amor pacifico e progressivo,
Aquela pessoa que tira o folego e devolve o ar,
O poeta está vivo com seus moinhos e ventos.
Mas quem tem coragem de ouvir,
O pensamento amanheceu de vez,
Mudar o mundo com seu relento descontente.
Se eu não for forte, serei humana ,
Esse amor é envolvente,
Não importo o que dizem,
Fui ao jardim e voltei.
Você sempre fala comigo,
Se determina comigo,
Torna meus dias simples,
Mas o incrível é ter o brilho do seus olhos.
Me marque na história.
É por você que espero no amanhecer,
Coloco sua cabeça no travesseiro e te faço dormir,
Não relata a mim, eis aqui meu amor.



sexta-feira, 15 de março de 2013

Menina dos cachos

Sentada naquela gruta,
Transpassada a menina estava,
Quantas gotas escorria da janela.
Era tão triste olhar,
Era tão triste ver-la chorar.
Consolada de mágoas,
Despojada em um jardim de amor,
Desajeitada deita no vão,
É gelado aqui.
Kriptonita era o que deseja ter,
A luz do sol, pudesse parar a chuva por aqui.
Desastrosa perde a vida,
Insistindo ficar parada solidamente ,
Absorvendo todas lágrimas,
Criando expectativa para uma vida,
Relevando um amor relento e perdido,
Menina dos cachos amarelos.
Sua pele envelheceu sentada nessa pedra,
Esperou por sua vida, mas ele não voltou.
Deitastes neste campo florosa,
Sua fragrância ficou e você  foi,
Morar no jardim do amor.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Descubra seu caminho

Como a flor da pele,
Delicada e perfumada.
Em tom de creme,
É lisa como o lençol,
O linho da costura que contorna tua roupa.
As cartas feitas, amadas pelo coração.
Estou tranquilo com as manhãs de domingo.
Não haverá ninguém que colocará correntes em mim,
Nas alturas, no alto céus com você.
Olha em meus traços,
Não consigo colocar a mão no destino.
Todos acham o que é melhor,
Devemos investir,
uma moeda de cinco centavos não servirá.
Escutei a voz da criação,
Deixei todos falar, enquanto acendi o fosforo.
Algum dia a chuva virá,
Minhas mãos calejadas me dizem,
Amanhã, Amanhã, Amanhã.