Meus pés ficaram cheios de bolhas.
Não encontrei nada e nem ninguém.
Estava num imenso universo dentro de uma esfera quente.
Quente e escaldante planeta terra.
Mas continuava ainda em meio do nada.
Estava apenas tentando seguir meu destino.
Muitas vezes desajeitada e sem rumo.
Agindo quase sempre pelo coração.
Muitas vezes silenciando a razão.
E o tempo foi passando, o dia escurecendo.
Em troca do Sol ganhei a companhia da singela Lua.
E o deserto foi ficando gelado.
Naquela noite a Lua parecia solitária, havia feito um pacto com o imperador Sol.
O de se encontrarem apenas uma vez de tempos em tempos.
Dois solitários num imenso e gelado deserto.
O solitário deserto da vida.
Mas para confundir chegou o impulsivo amor.
Estava novamente apaixonada,
E foi neste descuido que aproveitei para descansar..
E por um instante o tempo parou.
O coração havia congelado o senhor da razão.
Acordei com aquele sentimento de como tudo poderia ter sido diferente.
Mas por algum motivo, ainda bem que não foi.
Qual direção seguir, para que lado caminhar?
Só sei que vou seguir do seu lado.
Na direção do Sol em busca do amor.
Viver contigo até te encontrar,
Sei que está por perto.
Me tirou do Deserto,
Da mornidão, daquela falta de entusiasmo.
Hoje anos depois, estou aqui,
Prova do teu amor sem fim.
Servindo teu Reino, junto ao Exército dos bens.
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