quarta-feira, 6 de abril de 2011

Conto

Moça dos cabelos lisos, e negros,
Ouvindo uma típica música inglesa.
Foleando papéis, sorrindo, e as vezes chorando .
Buscou em suas mãos uma taça cristalina,
Deveria ser da Alemanha.
Deliciosamente tomou um pouco de vinho.
Apreciou eu seus lábios , desejo e sedução.
Ouviu então, teu telefone tocar,
Tirim Tirim Timtim...
Atendeu com sorriso caliente,
Dizendo Alô lentamente.
Era um rapaz com voz grossa, dizendo :
- Alô Leila, irei ao teu encontro as 20 horas.
Desligando o telefone ansiosa.
Horas depois...
Sua campanhia toca, e toca três vezes seguidas.
Ela veste um sueter decotado da cor rosa.
Abre a porta, e beija o rapaz rapidamente.
Com vários beijos chegam ao sofá, ela segura na mãos os papéis.
Joga o Sr Lisboa no canto , e olha diante de seus olhos.
Pegando os papéis, começou a ler ,
-" Sr Lisboa, por toda esta vida imensa, que trasborda
amor e ódio em nossa relação, quero lhe dizer
que esperei muitos anos, para hoje dizer que eu te amo. "
Chorando prandos de felicidades,
Disfarça com um silencioso beijo.
Sr Lisboa emocionado, toca na fase de Leila
chamando ela de " Amor ".
Anos se passaram, e a separação estava preste a acontecer.
Leila segurou o choro, ainda amando Sr Lisboa.
Havia descoberto uma traição , e este argumento feria Leila.
Separação feita, Leila se apegou nas Letras.
Começou ler, e escrever ...
Dizendo que a vida era diferente do que se parecia.
Viveu feridas , imundou o mundo em lágrimas,
Corrigiu amores de amigos (as), e nada lhe fez enxergar outro amor.
Na sua jornada, trabalhava e anoite escrevia sempre uma poesia.
Leila ao passar dos anos, ainda pensava em Sr Lisboa,
E tudo que ela escrevia, era sobre ele.
Leila eternizou o Sr Lisboa em seus poemas,
Que relatava a saudade imensa de um amor inventado,
Frutos podres, que a desilusão tomou.

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