Na seleção de música, cai como sorte,
É um número, que não passa despercebido,
Ficou manchado, trassado, cortado.
Andando pela calçada,
o número vem como resenha .
Tantas folhinhas no chão,
Pegadas de gatos,
Flores e espinhos.
O vento assopra,
a sinfonia do número que me contagia.
Agonia de viver nesta vivência,
Me marca, prega meu sentido.
Vida, descrita por linhas, esta poesia.
Rever o calendário, sem
este número.
É, dose de ódio e amor,
Chorar num banheiro sujo,
Assemelhar o espelho,
Gritar com o rádio,.
E não deixar de amar, o número que contemplou meu amor.
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