domingo, 13 de novembro de 2011

Meus olhos enxergam

Essa árvore, pela manhã.
O vento derrubando os galhos,
Sem nenhuma folhinha, ela balança.
Vai deixando sob o chão, galhos.
 Sussurro fino, que chama atenção dos meus ouvidos.
Árvore da minha visão matinal,
Todos os dias, tão igual.
Seca, balangando, derrubando galhos.
Chamando minha atenção,
Árvore, que representa em mim,
todo podre contento do pecado.
Meu alicerce do dia-a-dia,
Contemporânea fibra seca,
Que deixou vazio meu caminho.
Todos os dias, lembro, do atormento da via.
Me conduziu,em ferir a minha carne,
Sangrar o espírito , com espinho seco e fino.
Condutora de lembranças,
Está árvore, só foi um instinto .
Meu passo ficou seco, como o balançar dos dias.  

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