quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meu Caro Amigo Caderno

Quando preciso revelo.
Túnel do tempo, trás nas linhas
traços de saudade.
Indiazinha , que nasceu na mata,
na divisa da Amazônia.
Seu suspirar, tras a melodia,
Harmonia de animais,
Em sua volta faz festa.
Pintada com barro do barranco ,
Com um aspecto entusiasmado,
Tocando na água do rio lento.
India, que trás no olhar,
A vida da mata que levava,
Trouxe contigo, mágia dos gestos.
Compõe a lingua dos pássaros ,
Na escrita poética.
India, morena,
dos cabelos negros,
Tão envergonhada,
trás na recordação.
Escreveu a poesia ,
Da sua infância divina.
Delicada tua pele,
Que engrandece os homens da cidade.
India, poeta da vida, da natureza,
e de toda sua memória que descrevia.


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