A luz que iluminava,
Meus olhos cansados fechavam,
O baile acabou, o corredor esquivou,
Desapareceu no fim da noite.
A miragem do fracasso da dor,
Delirantes fadas dançastes.
Ouvia dizer que ali morrestes,
Solidão espremeu sua felicidade,
O escritor nem soube dizer.
No salão dancei só,
Com olhos fechados em uma só canção.
Expressava então, seu amor em vão.
Piruletas rodopiei , sob o chão desmaiei .
Acordastes calado e assustado,
Sangrando desesperado,
Gotas ficaram no chão,
Voltastes por ali, chão frio, assoalho despedaçando - se.
O sangue desvio o buraco escuro do chão,
Naquela noite dançante, meu sangue lhe deixou,
Marcas de amor e descontente solidão,
Escorreu devagar, claramente a sigla " L ".
Deitou - se, a guarda desse amor.
No vago sonho dessa madrugada,
Quando pode, vem sempre perturbar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário